Hoje o Porto de Santos comemora 122 anos de história.
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Tudo começou em 02 de fevereiro de 1892, marco oficial de inauguração do Porto de Santos, quando então a Companhia Docas de Santos – CDS, entregou à navegação mundial os primeiros 260 m de cais, na área atualmente o Valongo.
O período 1891/1909 marca a realização das primeiras obras. Os primeiros 100 metros de cais foram concluídos ainda em 1891, mas o tráfego foi inaugurado apenas em fevereiro de 1892, ano em que o movimento geral alcançou 124.739 toneladas. E as obras continuaram, destacando-se cada vez mais o empreendimento, que em 1909, com o crescimento da produção cafeeira (a principal responsável pelo movimento do porto), já contava com 4.720 metros de cais e registrava a saída de 13.130.933 sacas, a maior exportação de café da história do porto.
Nos pouco mais de 4,5 km de amurada de acostamento, com os respectivos pátios de movimentação de cargas havia já 26 armazéns internos, um armazém frigorífico, 23 pátios cobertos com um total de 64.500 metros quadrados de capacidade; 15 armazéns externos com 122.000 metros quadrados de capacidade; dois tanques para óleo combustível com a capacidade de 17.500 metros cúbicos e 38.300 metros de linhas férreas e desvios.
Em 1980, com o término do período legal de concessão da exploração do porto pela Companhia Docas de Santos, o Governo Federal criou a Companhia Docas do Estado de S. Paulo-Codesp, empresa de economia mista, de capital majoritário da União.
Os anos 90 serão marcados por outra radical transformação no complexo portuário santista. Transformação física e de mentalidade. A injeção maciça de recursos – do Adicional à Tarifa Portuária (ATP), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), investimentos japoneses do chamado Fundo Nakasone e investimentos próprios da Codesp – trará nos próximos cinco anos diversas obras, como a ampliação do Terminal de Contêineres, construção do cais Valongo-Paquetá, obras no Terminal de Fertilizantes etc.
Recentemente em 2013, iniciou-se as operações dos terminais de contêineres da Embraport – Empresa Brasileira de Terminais Portuários e da Brasil Terminal Portuário – BTP. A partir daí, aumenta a frequência de navios porta-contêineres e inclusive quebra de recorde de navios deste tipo.
Veja mais sobre a história do Porto de Santos nos links abaixo.
Foto: Militão Augusto de Azevedo - Imagem reproduzida no livro
Santos e seus Arrabaldes - Álbum de Militão Augusto de Azevedo, de Gino Caldatto Barbosa (org.), Magma Editora Cultural, São Paulo/SP, 2004
Fonte:
Novo Milênio e
Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP