A primeira tentativa de separar o navio multipropósito RO/RO e de passageiros Ulysses do casco do porta-contêiner CSL Virginia, não teve sucesso, segundo a Prefeitura Marítima do Mediterrâneo em uma atualização sobre o abalroamento.
Os dois ficaram presos na mesma posição, desde que o Ulysses abalroou o porta-contêiner fundeado a 28km de Cabo Corso no último domingo (07/10/2018). Não houve feridos.
Em seguida, ativou o acordo permanente RAMOGEPOL que une a França, Mônaco e Itália em caso de poluição marítima.
O RO/RO tentou se afastar lentamente do porta-contêiner, tentando não causar mais danos em seu casco.
A manobra estava sendo assistida por dois rebocadores, no entanto, sem sucesso.
O CSL Virginia sofreu dados significativos no lado boreste no impacto do abalroamento. Ou seja, o casco do navio foi rompido, resultando em um buraco de vários metros e na quebra dos tanques do porta-contêiner, causando vazamento de combustível, que estava indo em direção à Praia da Córsega..
Com base na atualização mais recente, a faixa de óleo já mudou de direção e está se afastando da costa.
Desde domingo de manhã, as atividades de limpeza do derramamento estão em andamento. Conforme informado, a poluição cobre atualmente uma área de 25 km dividida em 7 seções descontínuas.
Há sete embarcações anti-poluição franco-italianos no local, respondendo ao derramamento de óleo.
Também há especialistas nomeados pelos armadores, bem como aqueles mandatados pela Prefeitura Marítima, estudarão outras ações para os próximos dias.
Fonte: World Maritime News Staff
Adaptação de texto: Henrique Ferrinho
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